Como a maioria já sabe que sou portador de deficiência auditiva, com usuário de prótese auditivo e faço leitura labial com a fala lingüística da origem portuguesa, a meu ver as pessoas acreditam que sou o cara “normal” comparando com níveis da fala dos daqueles que são “surdos”, que, na maioria, não usam o aparelho auditivo por vários motivos, então vou citar alguns fatores mais importantes são: falta de recurso financeiro, de conhecimento prévio e de amor próprio dos pais.
Na realidade, baseado com a comprovação empírica, de onde não possui a comprovação científica de forma escrita pelos estudiosos, principalmente aos educadores, que seja em qualquer nível de formação. Portanto, o que vale a experiência é a convivência com seus alunos com portadores de deficiência auditiva, tentando decifrar aos meios de comunicação entre eles, garantindo à cidadania e qualidade de vida, com direito de igualdade do ser humano.
Aqueles fatores que foram citadas, explicitando na base empiricamente, os de três fatores estão, verdadeiramente, ligado um ao outro, de forma paralelamente em linha reta, um depende ao outro ou todos neles.
Exemplo: para aquele que tenha dificuldade de comprar “prótese” devido ao preço absurdo e inacessível, antes de comprá-la, o filho principalmente para quem perdeu sua audição recentemente, a própria mãe entra numa fase de desespero e perdidamente, este filho é recém nascido que foi descoberta pelo teste de audição feita à fonoaudióloga, no hospital. O médico acalma e explica como isso aconteceu de fato da gravidez precocemente, e pede um caminhamento para otorrinolaringologista para resolver esse caso. Numa consulta, o otorrino recomendou comprar dois aparelhos auditivos devido à perda severa a profunda e necessita um bom aparelho para suprir as necessidades de uma criança, aliás, está lidando com um bebê!!! A médica explicou todo detalhe importante para levar essa criança em todo momento da fase de desenvolvimento, seja na fala, audição, tato, olfato, em todo sentido. E também citou a importância do aprendizado e uso das próteses para se comunicar com seus ouvintes e conviver com o mundo que cobra a sociedade de tal maneira que utilize o termo “perfeito”, como não é só falar perfeitamente para ser aceito no emprego com salário digno, sim ser aceito com as pessoas para fazer amizade verdadeiramente.
Então, imagina a mãe recebendo em todas as INFORMAÇÕES necessárias para que seu filho possa ser uma criança “normal” e não agir próprio coitado e sentir inferior aos demais ou sentir sendo com a “minoria” aos demais.
Pois é???? E aí como fica a situação que ela ou família que não tem dinheiro para comprar dois aparelhos auditivos? Como vai bancar para contratar a(o) melhor fonoaudióloga(o) durante a fase de desenvolvimento da criança?
Pelo SUS que fornece é precário e é raridade de se encontrar a fonoaudióloga que tem formação específica para a surdez, segundo o IBGE, pelo menos 10% da população brasileira é composta por pessoas com algum tipo de deficiência. Dentre os deficientes, 10% são surdos. E aí como fica com raridade profissional para atender com essa população???
Ao meu ponto de vista, o SUS fornece várias marcas dos aparelhos auditivos para cada grau da perda auditiva. Então, estou citando o caso aqui em Vila Velha/ES, em minha experiência, e, também, não posso citar o nome da clínica onde passei vários testes e já adquirir dois aparelhos há mais de cinco (5) anos. Os aparelhos que ganhei lá, eu estava precisando muitíssimo e não tinha conseguido a doação dos empresários na época, é o aparelho cheio de limitação devido à minha perda severa, ou seja, a clínica não tinha o aquém dos aparelhos oferecidos, por isso, depois disso, tive a idéia de fazer a uma repercussão pela internet com ajuda dos amigos dos meus amigos e familiares para conseguirem o bom aparelho que cabe a minha necessidade.
Encerrarei o assunto...em breve a continuação...
Obrigado pela atenção e carinho!
Abraço Fraterno,
Almir Junior